Saguizada com o Ecomuseu

Em abril deste ano estive com a equipe do EcoMuseu, em São José dos Campos, participando da “saguizada” na Florestinha, uma ação de observação e conservação do sagui-da-serra-escuro (Callithrix aurita), primata endêmico da Mata Atlântica e em risco de extinção.

Esses saguis também conhecidos como “sagui-caveirinha”, por suas marcas faciais claras, habitam fragmentos de floresta urbana, muitas vezes ao lado de grandes cidades, mas enfrentam ameaças sérias. Entre os principais perigos estão a perda de habitat, a fragmentação florestal e a hibridação com saguis introduzidos de outras regiões.

Ver de perto esses primatas é um lembrete poderoso de como a conservação depende da ciência, da comunidade e da educação ambiental. No EcoMuseu, voluntários, pesquisadores e moradores se unem para monitorar os saguis, registrando avistamentos, participando de estudos genéticos e apoiando ações de manejo que visam manter a integridade dessas populações.

Essas fotos contam mais do que encontros na mata: contam histórias de cuidado, resiliência e esperança. A preservação do sagui-da-serra-escuro não é só proteger um animal é proteger parte fundamental da Mata Atlântica, seu componente genético, ecológico e simbólico.

Que essas imagens inspirem mais consciência e engajamento: cada indivíduo conta, cada fragmento importa.

Apaixonada pela natureza e pela conservação ambiental.

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