ICMBIO – Pq Nacional da Serra do Cipó

Em abril de 2024 vivi uma das experiências mais marcantes do meu trabalho com conservação: uma semana de monitoramento da biodiversidade no Parque Nacional da Serra do Cipó, pelo ICMBio.
Foram dias abrindo caminho no cerrado, caminhando por trilhas longas, instalando armadilhas para borboletas e retornando a cada amanhecer para verificar, identificar, registrar e soltar cada indivíduo encontrado.
As borboletas são bioindicadoras poderosas e sensíveis às mudanças no ambiente, revelam muito sobre a saúde dos ecossistemas. No Cerrado, um bioma que sofre intensamente com os incêndios na estação seca, monitorá-las significa entender como o fogo, o clima e as pressões humanas moldam a vida que resiste ali.
Passar tantos dias imersa na paisagem do Cipó, observando o detalhe e o delicado, reforçou em mim a certeza de que conservar é olhar de perto. É ciência, paciência e respeito.
 Meu objetivo com este ensaio é compartilhar fragmentos dessa vivência: a beleza, o esforço, a importância e a urgência de proteger um dos biomas mais ameaçados do Brasil.
Que essas imagens lembrem que a biodiversidade não é apenas algo que admiramos é algo que precisamos defender todos os dias

Apaixonada pela natureza e pela conservação ambiental.

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